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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

ESTUDO BÍBLICO: SEGREDOS DA FELICIDADE - PARTE 04


ESTUDO Nº 04
BEM AVENTURADO QUEM NÃO SE CONDENA
4º Segredo da Felicidade: Consciência

INTRODUÇÃO:

O apóstolo Paulo declara, indiretamente, que a pessoa que descobriu o segredo da felicidade verdadeira, o sentido da vida, não condena a si mesmo.

Quando falamos de auto-condenação, estamos falando de consciência, a qual pode ser comparada a um alarme, que é um instrumento excelente, mas que pode transformar-se em um tormento.

Da mesma forma, a consciência pode ser comparada a dor física, que, a princípio normalmente é vista como algo ruim, todavia do ponto de vista da preservação da integridade física do ser humano é uma bênção.

E o que é a consciência?
  • É o Sentido ou a percepção que o ser humano possui do que é moralmente certo ou errado, em atos e motivos individuais.

O apóstolo Paulo em sua doutrina expôs, em outros contextos, sobre alguns tipos de consciência:
  •  a consciência fraca (1 Co 8.7);
  •  a contaminada (Tt 1.15);
  • a cauterizada (1 Tm 4:1, 2);
  • a Pura (1 Tm 3. 9, 2 Tm 1.3);
  • e a Boa (At 23:1, At 24:16,  Rm 9:1, 1 Tm 1:5, 1 Tm 1:19).

O contexto do texto bíblico introdutório é o trecho de Romanos 14.1 a 15.7.
  • Nesta passagem, vemos na igreja primitiva de Roma, os motivos de condenação de alguns irmãos para com os outros.
  • Estes não eram felizes na igreja e atrapalhavam a felicidade dos outros.
  • Por isso, Paulo se contrapõe a isso declarando que o “Reino de Deus [...] é justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” (v. 17).
  • E no versículo 22 revela que um dos segredos da felicidade verdadeira é o salvo não condenar a si mesmo.

Quem não se auto condena encontrou o sentido da vida e tem as seguintes atitudes enumeradas adiante.

1.    PERMITE QUE A ALEGRIA, A SATISFAÇÃO E A AUSÊNCIA DE CULPA TENHAM LIVRE CURSO EM SUA ALMA.
a.    A consciência funciona como o juiz, que ordena acerca de coisas futuras e que se traduz em sentimentos de alegria, satisfação, ou de culpa, remorso, acerca de coisas passadas.
                                 i.    Quem tem uma má consciência irá se condenar por coisas que Deus não o condena, logo, coloca-se acima de Deus.
                                ii.    Tal pessoa obstruirá o livre curso da verdadeira felicidade em sua vida, mas quem não se condena a alegria tem livre curso em sua alma.

2.    NÃO SE TORTURA ASSUMINDO PARA SI A RESPONSABILIDADE DE CONVENCER OS IRMÃOS DO QUE É CERTO E DO QUE É ERRADO.
a.    A felicidade é motivada por uma fé madura .
                                 i.    Mas, esta maturidade deve gerar a responsabilidade de não rejeitar um irmão de fé imatura que tenha uma idéia diferente da dele quanto àquilo que é verdadeiramente certo ou errado (v.1).
b.    A alegria na igreja entre os primeiros cristãos romanos estava comprometida.
                                 i.    Alguns irmãos em Roma estavam se estranhando, pois os mais imaturos viviam se torturando em sua consciência porque alguns membros da igreja estavam agindo de modo que eles julgavam ser pecado.
                                ii.    Eis os motivos:
1.    o ato de comprar no açougue e comer carne que houvera sido sacrificada aos ídolos, adorados pelos romanos pagãos (vv. 2 -3).
2.    não observância dos dias santificados pelo Judaísmo por parte dos não judeus – gentios – (v.5);
3.    a ingestão de vinho e outros motivos não especificados por Paulo (v. 21);
                               iii.    Quem assume, indevidamente, da responsabilidade para si de convencer os irmãos do que é certo e do que é errado, acaba se condenando, caso fique quieto diante de fraquezas dos demais irmãos.
1.    O que Paulo diz é que Deus mesmo, que é SENHOR, é quem é capaz de convencer os seus servos do que é certo daquilo que é errado (v.4).
a.    Quem se comporta dessa forma e não se corrige irá amargar uma infelicidade crônica.
b.    Quem rejeita um servo de Deus, um membro do corpo de Cristo, ainda que este tal tenha uma fé imatura também não poderá ser plenamente feliz, pelo fato de que a postura de exclusão produz dor e tristeza na alma.
c.    Isso porque fomos criados para a glória de Deus e para a comunhão com o corpo de Cristo; caso contrário, perderemos o sentido da vida e jamais seremos verdadeiramente felizes, se esses propósitos não forem uma realidade em nós.
                               iv.    Os imaturos, não conseguiam ser verdadeiramente felizes, pois não assimilaram a revelação do verdadeiro sentido da vida e do evangelho.
1.    Tal comportamento acaba desenvolvendo uma consciência contaminada.
a.    Se estes não se amadurecerem, começarão a praticar aquilo que outrora condenavam, para serem aceitos ou porque não assimilaram a liberdade que a graça de Deus nos dá.
b.    Consequentemente, a consciência deles se tornará contaminada.
c.    É o que Paulo ensinou em 1ª Coríntios 8:7: “Entretanto, nem em todos há esse conhecimento; pois alguns há que, acostumados até agora com o ídolo, comem como de coisas sacrificadas a um ídolo; e a sua consciência, sendo fraca, contamina-se”.
d.    Estes poderão se corromper: “Uma pessoa pura de coração vê virtude e pureza em tudo; mas uma pessoa cujo próprio coração é maligno e descrente, acha maldade em tudo, pois sua mente impura e seu coração rebelde pintam assim tudo o que ela vê e ouve” (Tt 1.15 - B. Viva).
3.    SEGUE AS COISAS QUE SERVEM PARA A PAZ E PARA EDIFICAÇÃO PARA COM OS OUTROS MEMBROS DO CORPO DE CRISTO (v. 19).
a.    Quem encontrou a verdadeira felicidade procurará sempre as coisas que trazem a paz e que nos ajudam a fortalecer uns aos outros na fé. 
                                 i.    Quem tem esta atitude nunca irá condenar a si mesmo e, portanto, será bem-aventurado, descobrirá o sentido da vida.

CONCLUSÃO:

1.    Possuir a verdadeira Felicidade pressupõe ter uma boa consciência, de modo que ela não o condene equivocadamente, mas sim, traduza sentimentos de alegria, satisfação e do perdão de Deus.

2.    Conscientize-se que você sempre será uma pessoa triste na igreja se não entender que não tem o direito de condenar e nem olhar outros irmãos com desprezo por questões de conduta pessoal (vv. 10-13) .
a.    Paulo disse que os cristãos de Roma não tinham o direito de condenarem os outros irmão ou olharem com desprezo para eles pelos motivos que eles censuravam os imaturos.
b.    O Senhor é o Juiz e um dia cada um de per si será julgado (vv.10-12).
c.    Temos que viver de tal modo que não sejamos motivo de fazer nenhum irmão nosso tropeçar no caminho da salvação, por fazermos algo que o irmão imaturo julga ser pecado (v. 13).

3.    Amadureça-se quanto às questões periféricas da fé, e assuma um compromisso de agir por amor; caso contrário, você nunca será verdadeiramente feliz.
a.    “Ame e faça o que você quiser, pois nada do que você fizer por amor será pecado” (Agostinho).

4.    Tome cuidado com o fato de que o exercício da sua alegria pode transformá-lo em pedra de tropeço para alguém (vv 14-17, 20,21).
a.    Reveja as suas atitudes, que podem escandalizar os mais fracos.
                                 i.    Nossa alegria e vida pessoal devem ser regidas pelo amor que temos para com nossos irmãos.
                                ii.    Paulo disse que para ele não seria errado para si próprio comer uma carne que fora sacrificado aos ídolos, mas, segundo ele, quem achasse isto errado não deveria comê-la (v. 14).
                               iii.    No entanto, para Paulo se ele soubesse que este comportamento escandalizaria alguém (por amor à alma daquele irmão) ele não comeria a carne que fora sacrificada aos ídolos (v.15).
                               iv.    Paulo aconselha que mesmo que alguma atitude nossa não seja verdadeiramente pecado, mas, caso vá gerar censura, não devemos praticá-la (vv. 16,17), pois o importante não é ter razão, mas sim, que nossa vida seja uma ferramenta na mão de Deus para que o Reino de Deus (que é justiça, paz e alegria no Espírito Santo) se estabeleça.
                                v.    Assim sendo seremos agradáveis ao Pai e os irmãos ficarão satisfeitos (v.18).
                               vi.    Não podemos desfazer a obra de Deus em salvar pessoas (mesmos imaturos na fé), fazendo-as tropeçar (escandalizar-se) por causa de um pedaço de carne ou qualquer outra atitude (20,21).

5.    Evite praticar coisas que não se constituem pecado (do ponto de vista de Deus), mas que você sabe que não se constituem pecado, (22a,23).
a.    Isto porque o fraco se praticar coisas que ele pratica em dúvida - peca (v.23).

6.    Tenha como padrão de conduta (modelo, paradigma) para estas questões o Senhor Jesus Cristo que nunca agradou a si mesmo (Rm 15.1-3) e que em breve aniquilará definitivamente a força do pecado e da morte (vv. 4-6).
a.    O registro da profecia do sofrimento Jesus e de tudo que de fato ele padeceu devem ser um incentivo para termos a esperança de que Ele um dia definitivamente vencerá o pecado e a morte (v.4).
b.    A atitude de saber essa verdade e assimilá-la traz a verdadeira felicidade e torna a igreja capaz de louvar o Pai em harmonia (vv. 5,6).

Fonte: PR. ROBSON BRITO
Divulgação: http://www.admaringa.com.br





sábado, 28 de janeiro de 2012

EBD: T01L05 - AS BENÇÃOS DE ISRAEL E O QUE CABE A IGREJA


Escola Dominical - Esboços da EBD

Lições Bíblicas 1° Trimestre de 2012
A verdadeira prosperidade - A vida cristã abundante

AS BENÇÃOS DE ISRAEL E O QUE CABE À IGREJA

Lição 5 - 29 de Janeiro de 2012

Leitura bíblica em classe: Gálatas 3.2-9

AS BENÇÃOS DE ISRAEL QUE COUBERAM A IGREJA

1. COUBE A IGREJA SER MORADA DO ESPÍRITO SANTO
Gálatas 3.2 Quero apenas saber isto de vós: recebestes o Espírito pelas obras da lei ou pela pregação da fé?
* Israel rejeitou Jesus e não herdou a benção da salvação
João 1.11 Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.
2. COUBE A IGREJA RECEBER A PLENITUDE ESPIRITUAL
Gálatas 3.3 Sois assim insensatos que, tendo começado no Espírito, estejais, agora, vos aperfeiçoando na carne?
* Israel foi cortado da videira e nós fomos enxertados
Romanos 11.17 E se alguns dos ramos foram quebrados, e tu, sendo zambujeiro, foste enxertado em lugar deles, e feito participante da raiz e da seiva da oliveira,
3. COUBE A IGREJA SER VENCEDORA NAS PERSEGUIÇÕES
Gálatas 3.4 Terá sido em vão que tantas coisas sofrestes? Se, na verdade, foram em vão.
* Israel fracassou e a igreja não pode seguir seu exemplo
I Coríntios 15.58 Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor
4. COUBE A IGREJA A RECEPÇÃO AOS MILAGRES DIVINOS
Gálatas 3.5 Aquele, pois, que vos concede o Espírito e que opera milagres entre vós, porventura, o faz pelas obras da lei ou pela pregação da fé?
* Israel ignorou os milagres divinos e nós tomamos posse
Romanos 11.11 Digo, pois: Porventura tropeçaram, para que caíssem? De modo nenhum, mas pela sua queda veio a salvação aos gentios, para os incitar à emulação.
5. COUBE A IGREJA RECEBER A JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ
Gálatas 3.6 É o caso de Abraão, que creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça.
* Israel não creu que para ser salvo era a justificação pela fé
Romanos 5.1 Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo;
6. COUBE A IGREJA O DIREITO DE SERMOS FILHOS DE ABRAÃO
Gálatas 3.7 Sabei, pois, que os da fé é que são filhos de Abraão.
* Israel perdeu esse direito desobedecendo ao pacto com Deus– Mateus 3.9 E não presumais, de vós mesmos, dizendo: Temos por pai a Abraão; porque eu vos digo que, mesmo destas pedras, Deus pode suscitar filhos a Abraão.
7. COUBE A IGREJA LEVAR AS BOAS NOVAS DA SALVAÇÃO
Gálatas 3.8 Ora, tendo a Escritura previsto que Deus justificaria pela fé os gentios, preanunciou o evangelho a Abraão: Em ti, serão abençoados todos os povos.
* Israel falhou em tornar o nome de Deus conhecido aos povos
Jeremias 2.13 Porque o meu povo fez duas maldades: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm águas.
8. COUBE A IGREJA TER CRISTO A MAIOR BENÇÃO DE ABRAÃO
Gálatas 3.9 De modo que os da fé são abençoados com o crente Abraão.
* Israel desprezou Jesus a benção da descendência abraãmica
Mateus 27.39 E os que passavam blasfemavam dele, meneando as cabeças,

  • Sem dúvida alguma, um dos temas bíblicos mais deleitosos à vida cristã, é o que trata das bênçãos e promessas de Deus.
  • Uma vez que todos nós, em qualquer circunstância, somos dependentes das promessas de Deus contidas nas     Escrituras.
  • Contudo, nesta lição, iremos perceber que existem três tipos de promessas, a saber: individuais, nacionais e universais, e que cada uma delas têm um alvo determinado.

  
  1. AS PROMESSAS INDIVIDUAIS
    1. Existem vários exemplos na Bíblia, tanto de homens como de mulheres que foram alvos de promessas individuais.
    2. Dentre eles podemos citar:
                                         i.    Noé,
                                        ii.    Abraão,
                                       iii.    Isaque,
                                       iv.    Jacó,
                                        v.    Ana,
                                       vi.    Paulo e outros (Gn 6.18; 12.1-3; 26.2-4; 28.13-15; 1 Sm 1.17; Jo 21.18,19; At 9:15,16).
    1. Aurélio define a palavra “individual” como: relativo há um indivíduo.
                                         i.    Logo, fica entendido que quando uma promessa é de natureza individual, não deve ser aplicada a todas as pessoas, se não, a indivíduos em particular.

    1. A cerca de Abraão, por exemplo, Deus lhe fez três promessas individuais:

                                         i.    Deus prometeu a Abraão um filho, ainda que sua idade estivesse avançada e que sua esposa fosse estéril:
1.    “E eis que veio a palavra do SENHOR a ele dizendo: Este não será o teu herdeiro; mas aquele que de tuas entranhas sair, este será o teu herdeiro” (Gn 15.4);
                                        ii.    Deus prometeu a Abraão muitos descendentes, tantos que se tornaria o pai de numerosas nações:
1.    “E te farei frutificar grandissimamente, e de ti farei nações, e reis sairão de ti. E estabelecerei a minha aliança entre mim e ti e a tua descendência depois de ti em suas gerações, por aliança perpétua, para te ser a ti por Deus, e à tua descendência depois de ti” (Gn 17:6,7);
                                       iii.    Deus prometeu a terra de Canaã a Abraão e a sua posteridade:
1.    “E te darei a ti e à tua descendência depois de ti, a terra de tuas peregrinações, toda a terra de Canaã em perpétua possessão e ser-lhes-ei o seu Deus” (Gn 17:8).
    1. Os adeptos da Teologia da Prosperidade, equivocadamente, aplicam para si promessas feitas a indivíduos específicos.
                                         i.    Hagin, o maior difusor desse terrível engano, em um de seus livros, usa a passagem bíblica de Gênesis 17.6, onde Deus promete a Abraão que ele seria extraordinariamente frutífero.
                                        ii.    Afirmando que essa expressão tem o objetivo claro de se referir às riquezas espirituais, física, financeira e material e aplica estas promessas a todos os cristãos, parafraseando-a com a declaração paulina contida em Gálatas 3:8, senão confira:
1.    "A primeira coisa que Deus prometeu a Abraão foi que iria enriquecê-lo. 'Você quer dizer que Deus vai enriquecer todos nós?' Sim, é isto que quero dizer" (Pieratt, 1993, p.129)
                                       iii.    Três graves erros, Hagin comete na interpretação deste versículo:
1.    O primeiro erro: ele aplica para todos os cristãos uma promessa individual;
2.    O segundo erro: ele confunde a palavra “frutificar” como sendo bênçãos materiais, mas fica claro que a expressão diz respeito à descendência que viria do patriarca.
a.    Abraão foi o pai dos israelitas, ismaelitas, midianitas, edomitas e outros árabes (Gn 17.20; 25.1-3,24-27);
3.    O terceiro erro: a bênção de Abraão que Paulo faz menção nessa passagem não diz respeito a riquezas materiais, muito pelo contrário, está aludindo às bênçãos espirituais que as nações gentílicas foram incluídas na esperança da salvação por meio de Abraão.
a.    Isso fica muito claro em Gálatas 3.7-9 onde Paulo afirma:
b.    Sabei, pois, que os da fé é que são filhos de Abraão. Ora, tendo a Escritura previsto que Deus justificaria pela fé os gentios, preanunciou o evangelho a Abraão: Em ti serão abençoados todos os povos. De modo que os da fé são abençoados com o crente Abraão”.

  1. AS PROMESSAS NACIONAIS À ISRAEL
    1. É necessário distinguir as promessas feitas a nação de Israel daquelas feitas a Igreja de Cristo.

                                         i.    Assim como as promessas individuais dizem respeito a indivíduos específicos como vimos, as promessas nacionais dizem respeito a uma nação, neste caso, a Israel.
                                        ii.    Embora sejamos abençoados pelo fato de a nação judaica ter desempenhado papel proeminente na história da salvação (Jo 4.19-24), não é biblicamente correto tomar promessas especificas de Deus para Israel, muitas das quais terão cumprimento futuro, e aplicá-los à Igreja” (Couto, 2007, p. 07).
    1. Existem promessas de Deus feitas ao seu povo, Israel, que lhe são peculiares , como, por exemplo, podemos citar:

                                         i.    Deus prometeu a Israel a terra e este recebeu (Gn 12.1; 13.15; 15.18-21; 17.7-8; 26.3-4; 28.13-14; Lv 20.24; 25.23),
1.    À qual seu destino está ligado e jamais deixará de existir (Jr 31.35-40);
                                        ii.    Numerosas profecias prometem a Israel a restauração na sua terra, com o Messias reinando no trono de Davi por ocasião de Sua volta (2 Sm 7.10-16; 1 Re 9.5; Is 9.6-7; Ez 34.23-24; 37.24-25; Lc 1.31-33);
                                       iii.    É clara também a promessa de que Deus derramará do Seu Espírito sobre o Seu povo escolhido que, depois disso, jamais manchará novamente o Seu santo nome, e Ele não mais esconderá de Israel o Seu rosto (Ez 39.7; 22, 27-29; Zc 8.13-14).
                                       iv.    Outra grande parte das promessas destinadas a Israel dependiam da guarda da Lei de Deus: moral e cerimonial e da obediência a Ele.
1.    Como por exemplo, as que estão citadas em Deuteronômio 28, que diz:
2.    O Senhor te abrirá o seu bom tesouro, o céu, para dar chuva à tua terra no seu tempo, e para abençoar toda a obra das tuas mãos; e emprestarás a muitas nações, porém tu não tomarás emprestado. E o SENHOR te porá por cabeça, e não por cauda; e só estarás em cima, e não debaixo, se obedeceres aos mandamentos do SENHOR teu Deus, que hoje te ordeno, para os guardar e cumprir” (Dt 28.13,14).
                                        v.    Os teólogos da prosperidade usam a referida passagem onde são pronunciadas as bênçãos da obediência no monte Gerizim para erroneamente aplicar a Igreja.
1.    No entanto, podemos claramente perceber que esta promessa condicional feita a Israel não pode ser aplicada à Igreja pelo fato desta não estar debaixo da Lei (Rm 6:14; Ef 2:14).
2.    A Lei foi abolida para a Igreja e, portanto, tanto as bênçãos quanto as maldições de Deuteronômio 28 não têm aplicação direta para ela.
3.    As bênçãos aqui esboçadas são de natureza quase exclusivamente material, o que é insuficiente do ponto de vista do Cristianismo. Pois as bênçãos mais preciosas são aquelas de caráter espiritual” (Mt 6:19;33) (CHAMPLIN, 2001, p. 855).
                                       vi.    Porém algo extremamente importante merece ser destacado: o princípio da obediência como causa da benção divina.
1.    Este serve tanto para Israel como para a Igreja, pois é um princípio imutável.

  1. AS PROMESSAS UNIVERSAIS POR MEIO DA IGREJA
    1. O que foi prometido na Antiga Aliança a Israel, difere muito das bênçãos prometidas na Nova Aliança à Igreja, que são espirituais e atemporais, ou seja, eternas.
                                         i.    Enquanto a nação de Israel foi prometida a posse de uma terra física (Gn 17:8; Êx 3.17), a Igreja foi prometido à posse de uma terra espiritual (Ap 21.1,2;7).

                                        ii.    Por meio da Igreja, o corpo místico de Cristo (Ap 5:9), todo aquele que é alcançado pelo Evangelho, se torna participante destas extraordinárias bençãos:

A promessa de ser templo do Espírito Santo (Jo 14.17,23);
A justificação (Gl 2.16; 2.21);
A liberdade (Gl 4.8-10; Gl 5.1);
A promessa do Batismo com o Espírito Santo (Lc 24.49; At 2.38,39);
A adoção de filhos (Jo 1.12; II Co 6.18; I Jo 3.1,2);
A promessa do livramento da grande tribulação (Ap 3.10).

                                       iii.    Não podemos esquecer que na igreja existe irmãos carentes e enfermos (1Tm 5.23; 2Tm 4.20), sendo assim isso deve nos fazer entender que:

1.    Pobreza não é sinônimo de vida espiritual plena como muitos afirmam.
2.    O NT não condena o crente ter posses, bens e saúde plena;
3.    A bíblia possui muitos exemplos de pessoas que possuíram bens (Jo 3.1; 19.39);
4.    Jesus mesmo nos advertiu que no mundo teríamos aflições, logo doença, pobreza não é sinônimo de falta de comunhão com Deus como afirmam os teólogos da Teologia da Prosperidade.


  • Concluímos afirmando que apesar de Deus fazer extraordinárias promessas, devemos ter bastante cuidado a fim de distingui-las, visto que não são todas que dizem respeito a nós.
  • No entanto, algo podemos extrair de todas as promessas de Deus: elas tem como objetivo conceder-nos a convicção de que Ele também cumprirá suas promessas para conosco.
  • Escrevendo aos filipenses, o apóstolo Paulo afirmou: "Mas a nossa cidade está nos céus, donde tambem esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo" (Fp 3.20);
  • Não temos como escapar do lado temporal da vida, porem nosso olhar deve sempre estar fixo na redençao eterna.
  • Os bens terrenos podem exercer sobre nós seduçao e cobiça tanto que Jesus ja nos alertou: "Porque onde estiver o vosso coração, aí estará também o vosso coração"(Mt 6.21)
  • Enfim em tudo irmãos coloquemos o Senhor Jesus sempre em primeiro lugar nas nossas vidas.


REFERÊNCIAS

PIERATT, Allan B. O evangelho da prosperidade. Vida Nova.
CHAMPLIN, R.N. O Antigo Testamento Interpretado versículo por Versículo. HAGNOS.
COUTO, Geremias do. Lições Bíblicas: as promessas de Deus para a sua vida. CPAD.
GONÇALVES, José. A prosperidade à luz da Bíblia. CPAD 


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7 METAS DIÁRIAS DO VERDADEIRO CRISTÃO

1) Cultuar a Deus, o que inclui adoração profunda, renúncia, intercessão, leitura bíblica com meditação e, eventualmente, jejum.
2) Esforçar-se para conduzir pessoas a Cristo e, quando possível, estar em paz e comunhão com os irmãos (Hb 12.14), exceto quando estes se enquadrarem em 1 Coríntios 5.11.
3) Defender a verdade do Evangelho, mas com mansidão e temor (Fp 1.16; Gl 1.8; 1 Pe 3.15).
4) Refletir a cada momento se tem andado conforme a Palavra de Deus (Sl 119.105).
5) Estar preparado para o Arrebatamento da Igreja (1 Jo 3.1-3; 1 Ts 5.23).
6) Estar mais cheio do Espírito Santo hoje do que ontem (Ef 5.18, gr.).
7) Ler bons livros, principalmente de autores que amam a Jesus e respeitam a sua Palavra.

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